A infertilidade atinge cerca de 15% dos casais, podendo a causa dever-se a problemas do homem, da mulher, ou de ambos. A idade é fator primordial nas mulheres, sendo ideal se ter o primeiro filho até os 30 anos. As mulheres têm adiado a primeira gestação por mudanças nos papéis e nas suas aspirações.
A disponibilidade e a eficácia dos vários métodos contraceptivos também têm papel importante. A sociedade não percebeu que a função reprodutiva da mulher tem um limite. A idade da mulher sempre é o principal fator prognóstico nos tratamentos de reprodução assistida.
O declínio da fertilidade após os 35 anos de idade tem sido documentado, além do aumento das taxas de doenças cromossômicas e complicações obstétricas. Deve-se lembrar ainda do risco aumentado de abortamentos espontâneos. Atualmente os casais pensam mais antes de ter filhos.
Quando o casal procura o médico, deve ter um processo contínuo de investigação e tratamento, enfatizando que ambos os parceiros estão envolvidos na investigação diagnóstica da infertilidade.
A avaliação da mulher consiste desde exames laboratoriais (dosagens hormonais), a exames para avaliação das trompas uterinas (histerossalpingografia), da reserva de folículos ovarianos (ultrassonografia transvaginal) e da cavidade uterina (histeroscopia).
As alterações dos homens com a idade também podem ser significativas, e devem ser submetidos à avaliação do sêmen (espermograma), avaliação dos testículos (ultrassom doppler de bolsa escrotal) e avaliação laboratorial (hormonal). O tratamento tem o objetivo de reduzir o tempo necessário para conceber.
Mudanças importantes na prática da infertilidade ocorreram nas ultimas décadas, principalmente com a introdução da fertilização in vitro e outras técnicas de reprodução assistida, que aumentaram a possibilidade de tratamento e deram a oportunidade a casais de terem um filho.
Tabela: Taxa de fertilidade ao longo de um ano. Os gráficos referem-se a mulheres sem problemas de fertilidade.
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