quarta-feira, 18 de setembro de 2013

INFERTILIDADE FEMININA


Aceitar a infertilidade e seguir em frente pode parecer uma atitude muito corajosa. Ter um filho, para a maioria dos casais, significa a única maneira de formar uma família. A maioria das mulheres crescem com a idéia de ser mãe. Desde criança brincam com bonecas e bebês, e se preparam para o grande dia. Às vezes, um dia que nunca chega.


A infertilidade é o resultado de uma disfunção dos órgãos reprodutores ou dos gametas. Um casal é considerado infértil quando após um ano de intercursos sexuais freqüentes, sem uso de métodos contraceptivos, não alcança a gravidez desejada. A prevalência da infertilidade conjugal é de 15-20% na população em idade reprodutiva, com a taxa de infertilidade feminina similar à taxa de infertilidade masculina.

A fertilidade da mulher diminui com o avanço da idade. É comum as mulheres só iniciarem uma investigação quando já estão com mais de 35 anos. Um grande desafio da Medicina Reprodutiva é permitir que mulheres com idade mais avançada possam engravidar.

Entre as causas mais comuns de infertilidade feminina estão:

  • Alterações da ovulação.
  • Fator tubário: Trompas obstruídas, geralmente por aderências causadas por DSTs, endometriose ou cirurgias pélvicas.
  • Endometriose
  • Fatores imunológicos: Abortos espontâneos 

Na pesquisa da fertilidade deve-se realizar já na primeira consulta uma boa história clínica e exame físico, e solicitar exames básicos, como ultrassonografia transvaginal (avaliar reserva ovariana), histerossalpingografia (avaliar a integridade das trompas), e exames hormonais (avaliar a existência e a qualidade da ovulação).

Recomenda-se que o casal consulte um especialista em fertilidade caso não consiga conceber depois de um ano de tentativas. Mulheres com 35 anos ou mais, no entanto, devem procurar ajuda em um prazo menor, de seis meses. De acordo com a causa, diversas abordagens podem tratar a infertilidade, desde mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos para indução da ovulação, cirurgias para endometriose ou desobstrução tubária, às Técnicas de Reprodução Assistida (fertilização in vitro ou a injeção intracitoplasmática de espermatozóides).

A infertilidade não é algo em que pensamos, até que realmente aconteça. Para algumas pessoas isso significa decidir não ter filhos. Para alguns, significa adotar uma criança. A infertilidade não tem que significar o fim de seus sonhos. Ela pode apenas mudar a maneira de alcançá-los.

Nenhum comentário:

Postar um comentário